sexta-feira, fevereiro 24


A falência do Estado Social




Portugal e a Europa vivem, actualmente, sob a alçada de um sistema de Estado pseudo social, que não é mais do que a conjunção de interesses oportunistas e corruptos, disfarçados por valores hipocritamente justos, falaciosos, utópicos e suicidas.
Preferindo falar mais concretamente do nosso país, vou transcrever alguns dados estatísticos referidos ontem na Conferência da Associação Fiscal Portuguesa que, mesmo para os leigos na matéria, será impossível ficar indiferente.
Relativamente à despesa do Estado, nos anos de 1960-70 a percentagem era de apenas 15%. Não havia deficit nas contas públicas, mas sim saldo positivo de 1,0%. Ora, como sabemos, apenas para alertar os menos atentos, estou a falar de um período sempre referido pelos brilhantes media e “barões do sistema” como “negro” na história de Portugal. Mais precisamente, estou a falar do Estado Novo (1933-74). Em contraposição com este período temos o Estado actual, com uma despesa de 46%, com tendência para aumentar a cada dois anos e, por fim, um deficit de 8,7%, ou seja, saldo negativo.
Em quatro décadas os impostos subiram 21 pontos percentuais. Uma vez que a carga fiscal relaciona-se com o rendimento per capita, como é que se explica o facto de a taxa de evolução do PIB na década de 1960-70 ter sido de 108% e de 2000-05 ter sido apenas de 3% e de, actualmente, a carga fiscal ser maior do que seria imaginável?

A verdade é que no Estado Novo se viveram tempos de estabilidade e progresso económico. Os políticos cumpriam, no geral, o que perspectivavam para o futuro e falavam a verdade ao seu povo. Hoje, a nossa classe política com responsabilidades efectivas na grave crise económica e social que se instalou no país, insiste em ludibriar, recorrendo a cálculos mágicos e fantasiosos, que nem por milímetros se aproximam da dura realidade. Os resultados eleitorais falam mais alto. A mediocridade impera. A impunidade aumenta e o conformismo assusta. Quem se atreve a falar a verdade, expor os factos reais e os dados estatísticos, ou quem simplesmente ousa recusar-se a pactuar com o “sistema” é perseguido. Por isso, temos na nossa classe política, de um lado a parte dirigente maçónica e tacanha, obtusa e egoísta, que não hesita em trair os interesses nacionais em detrimento dos pessoais. Do outro, os que, com medo de perder os seus cargos e as mordomias, não se opõe ao descalabro. Chamem-lhes o que quiserem, eu chamo-lhes cobardes e traidores!
Temos ainda o povo que permanece embrutecido e raivoso, com medo do trabalho e do sacrifício. Aponta o dedo a quem luta, a quem se esforça e o defende, esquece quem o trai. Não por sua exclusiva culpa, mas porque a comunicação social e os lobbies conseguiram fabricar de tal forma as suas opiniões que a maioria já não pensa por si só. A própria literatura promovida pelo “sistema” é controlada e estudada de forma precisa, para educar mais mentes hipócritas e mesquinhas, através de um ensino há muito corrompido pelos ideais da esquerda. É a “democracia” que temos. Na prática, não passa de uma ditadura de pensamento único (diga-se também,ditadura do politicamente correcto, seja lá o que isso for).

Desenganem-se aqueles que pensam que são livres.


Mas a história não se fica por aqui. Para continuar a falar da falência de todo este modelo de Estado a nível económico, que se reflecte claramente a nível social, leia-se que:

No ano de 2005 verificou-se que cerca de 60% dos residentes em Portugal estão dependentes do Estado. Estamos a falar de funcionários públicos que serão 750 mil indivíduos + 250 mil contratados temporariamente pelo Estado para serviços vários. Surgem ainda os desempregados (500 mil +-); os pensionistas (+ de 3,5milhões); e os indivíduos dependentes do rendimento mínimo que não sei precisar quantos serão etc. Ora toda esta situação é inaceitável para um Estado que se diz justo, competente e democrático.
O desprezo pelo valor básico do Trabalho, como pilar para o bom funcionamento da sociedade, resultou na emergência de um enorme grupo de “sanguessugas” que, por sua vez, não se cansa de reivindicar cada vez mais.
Sem pretensões de radicalizar o discurso, que tanto assusta os mais sensíveis alienados pelo sistema, não posso deixar de referir um último ponto.
É tempo de reagir e dizer NÃO às políticas de destruição do indivíduo e genocídio do próprio povo. É nosso dever apoiar a adopção de políticas de incentivo à natalidade e protecção da família. Esta é a base para o equilíbrio e sobrevivência do indivíduo em sociedade. Ao invés, pretende-se institucionalizar o casamento de homossexuais, para destruir e gozar com a instituição Família e promover a promiscuidade, ao misturar desejo sexual e desequilíbrio hormonal com amor. Mais, modifica-se a lei da nacionalidade, adoptando como novo critério para a sua aquisição o jus solis, contrariando-se a tradição do jus sanguini. Esta vontade de descaracterizar o povo português e, consequentemente, toda a sua cultura, irá originar o surgimento de mais contrastes sociais perigosos que a longo prazo tornarão irreconhecível a nossa Pátria. Claro que a pequena coluna vertebral dos políticos hoje instalados no poder, só lhes permite adoptar a solução mais fácil. Assim, a curto prazo, ainda vão conseguindo iludir o sistema de segurança social. É óbvio que se esqueceram de que a continuidade e homogeneidade do povo é essencial para uma sociedade correcta e funcional. Não é certamente com remendos que solucionaremos problemas tão delicados. Só os adiamos e agravamos. A nova Lei da Nacionalidade aprovada no passado dia 14, não é mais do que uma arma assassina do povo português, de toda a sua identidade cultural e histórica. A Nação que tanto custou a erguer é hoje eliminada paulatinamente sob o conformismo mais ou menos generalizado do povo português, que começa a querer mudar.

É tempo de reflectirmos sobre o modelo de Estado que queremos. Este, o Estado Social, está caduco. Coragem e Honra é o que se pede ao povo português.

Força Portugal!


Saudações!

36 comentários:

Anónimo disse...

Bom, parece-me que o camarada Ze do Telhado voltou aos grandes textos! Bom trabalho!

Saudaçoes

Anónimo disse...

Qual estado social caduco? Antes falencia nas contas que falencia nas pessoas!

Anónimo disse...

radial, seu ignorante e muitas mais coisas más, lembra-te do que escreves-te. Nunca te esquecas! Daqui a uns anos (nos proximos 10/20 anos) lembra-te do que escreveste hoje e pensa bem se repetirás a tua frase. Espero que vivas (mal) até la...

Bom texto, apesar de estar com um tom um tanto populista (povo,patria,nacao etc). O que interessa é a essência do texto e essa está perfeita

Anónimo disse...

Já faltava o preconceito pelas palavras "pátria, nação" ...

Ze do Telhado disse...

Caro Radial, é exactamente por estar preocupado pela falência das pessoas que referi a falência nas contas. É esse desprezo generalizado dos esquerdistas instalados pelos numeros e pelas "contas" que a crise se apresenta cada vez mais difícl de solucionar.

Sr. da Razao, obrigado pela observação, não consigo é, no entanto, perceber o porquê de associar as palavras Pátria e Nação ao populismo.

Cumprimentos

Éclairer disse...

Bem...what can I say? Primeiro, o que eu tnh a concluir da tua comparação entre o Estado novo e o Estado actual, é q ambos foram prejudiciais ao país. O Estado Actual economicamente e o Estado Novo socialmente,são uma espécie de 8 para 80 e o que Portugal realmente precisa é de um 50, uma política com peso e medida.
Quanto à comunicação social, acho q ainda tens a visão utópica da época da sociedade de massas. Estudos mais recentes provam que a comunicação social já ñ tem assim tanta influência directa sobre as pessoas. Estamos na era dos opinion leaders, dos gate keepers e do agenda setting, o que implica mt mais factores e não essa ideia tão linear.
Quanto ao texto está realmente mt bom!
beijinhos

Ze do Telhado disse...

Em primeiro lugar,queria agradecer pelo comentário.

Bom, passando à análise rápida do que disseste, começaria por dizer que concluiste mal. Aliás, a comparaçao foi utilizada apenas para ilustrar a classe política de ambas as épocas. O resto são opiniões pessoais, com alguma pretensão a propaganda de um nacionalismo profundamente português. Em segundo lugar, esses estudos recentes, feitos pela comunicação social, para a comunicação social, mandados elaborar pelos grandes senhores que dominam o poder económico(os tais lobbies que referi, não são mais do que uma tentativa de vitimização dos media. Os media aparecem hoje intimamente ligados a perigosos grupos de pressão. Não é utopia alguma. Isso é o que eles nos tentam vender.

bjnhs

Anónimo disse...

Essa(e) tal peppa parece o Nuno Rogeiro, que adora opinar sobre tudo, mandar uns bitaites com umas palavras em inglês, para finjirem que percebem bastante do assunto. E, como sempre, estão do lado do sistema e têm medo de mudar. São aqueles que o camarada Ze do Telhado referiu no post como os que," com medo de perder os seus cargos e as mordomias, não se opoem ao descalabro."
Esses estudos inventados pelos media são o cúmulo do ridiculo.
Enfim, temos de ouvir de tudo. Mas não deixa de ser triste.
Mais atenção ao que lê, sr. ou sra. peppa.

Saudações

Anónimo disse...

Boa noite.
Antes de mais, deixem-me saudar os participantes & fundadores deste blog, pelo carácter intervencionista que conferiram ás vossas vidas. A consciencialização de que os assuntos que relatam são de carácter fulcral para o vosso desenvolvimento enquanto homens e mulheres é o primeiro e importante passo a dar, e refiro, que todos passaram com distinção. Fico feliz, jovens esperanças da União Europeia, ao ver-vos dar os primeiros passos em "terrenos" tao desprezados por uma geração como a nossa, que tantas responsabilidades terá no futuro. Desde já, um abraço para o «Golias do jipe azul» (caso este ainda exista), o incontornável «D. João I» (a Eva do meu paraíso....) e o meu amigo Zé do Telhado (cujo nome, curiosamente, rima com o meu!) ATENÇÃO : eu sei onde vocês moram..... ;)
Portugal... sem duvida, o Pais com maior susceptibilidade á criação de sentimentos antagónicos. Especialmente para nós, Portugueses. O antagonismo está na nossa historia, nas nossas veias. Como foi referido anteriormente, no espaço de 30 anos passámos de uma ditadura para um regime democrático. O processo de transição, bastante "encalorado", envolve nas gerações anteriores sentimentos difusos e dispersos, difíceis de compreender na sua totalidade por nós, nascidos em plenos anos 80. Após 48 anos de um regime estável e inflexivel em termos politicos (e económicos....), Portugal instaurou uma democracia frágil (como todas são comparativamente a regimes autoritários) altamente influenciada pelas oscilações do mercado internacional.
Nos finais da década de 70, até meados da década de 80, inumeros esforços foram realizados para a adaptação/aceitação num mundo moderno, num mundo que muitos portugueses desconheciam por completo : A Europa (e o mundo).Devido a esse desconhecimento, hoje estamos a pagar os erros cometidos na altura; de sobrecarga dos orgãos estatais, má gestão e fraca segmentação do sector público, falta de competitividade (e capacidade competitiva) das empresas públicas tanto a nivel interno como externo, e acima de tudo, na minha modesta opinião, falta de uma mentalidade dirigida para a prestação serviços com eficácia e eficiência. Note-se um pormenor importante: todas estas medidas (de certo modo, nao mensuráveis e abusivas) surgiram como resposta a um período de 48 anos de ditadura. Foi este o modo que os nossos governantes acharam, na altura, que fosse a melhor resposta a dar á grande alteração sofrida no pais. Aliás, foi este o modo de actuação dos governantes consequente "das vontades" de uma maioria do povo português, que se revelava bastante desgastado e até farto da governação do Antigo Regime. Pois as consequências dos excessos cometidos anteriormente, estão hoje á vista de todos nos, e os numeros (factos) estão maioritariamente relatados pelo meu amigo Ze do Telhado no post anterior.
Mas relembro a célebre frase: "Não há almoços grátis". Este é o preço que o povo Português está a pagar por excessos cometidos anteriormente. A visão que tenho de Portugal na Europa, somos nos (Portugal) adolescente na Europa, andamos de descapotável no Inverno e fumamos 1 maço por dia (fora o "extra" de quando se sai á noite) sem pensar nas posteriores consequências (resultado, apanhamos gripe, e não é das aves neste caso). Apesar dos constantes avisos da restante Europa (França, Inglaterra, ALemanha - os "cotas" da UE), continuámos a levar a cabo politicas que na altura agradavam a muitos, mas no futuro revelaram-se prejudiciais para os mesmos....
Isto para dizer; que nao há 2 sem 3, que quem anda á chuva,molha-se, mas acima de tudo uma posição extrema nao se defende com o seu antagónico, pois o resultado é irreflectido, inconsequente e pode ser até mesmo catastrófico.
Mas a esperança em todos reside!... e se tudo correr bem, no final, os "mercados equilibram".
Atenciosamente.

Anónimo disse...

PARA QUANDO UM FORUM VERDADEIRAMENTE NACIONAL NA NET??? O QUE TEM HAVIDO ATÉ AO MOMENTO É UM FORUM NACIONAL-SOCIALISTA QUE NÃO ENCAIXA COM A MAIOR PARTE DOS NACIONALISTAS PORTUGUESES E QUE AFUGENTA A ESMAGADORA MAIORIA DOS PORTUGUESES.
SE SE CONTINUAR ASSIM, O NACIONALISMO PORTUGUÊS NUNCA PASSARÁ DE UM NATO MORTO.
QUE AVANCE ALGUÉM!

Mestre de Aviz disse...

Permitam-me só fazer uma correcção em relação ao que foi dito no texto: na década de 60, princípio da década de 70, ou seja, no 4º período economico e político do Estado Novo, a despesa pública atingia, por causa da Guerra Colonial, 40% do PIB. Ainda assim, foi uma época "extraordinária", pois Portugal tinha necessariamente que lutar pelos seus interesses ultramarinos, já que estavamos a ser pressionados pela ONU e outros Países para que descolonizassemos à força. Assim sucedeu com Mário Soares e viu-se no que deu... os Europeus deveriam reflectir sobre isto!
Cumprimentos

Ze do Telhado disse...

Caríssimo Manuel Tiago, é com especial felicidade que recebo o teu comentário. Não é todos os dias que um Manuel Tiago comenta no blog Imperio Lusitano.

Passando ao que realmente interessa, julgo encontrar desde já algumas divergências que só vêm enriquecer o debate. Jamais poderia afirmar que no Estado Novo tudo foram rosas. Não há regimes perfeitos. Temos de ter a destreza mental de enquadrar o regime Salazarista na época em que se inseriu e tentar comparar a força e a competência das classes políticas de então e de hoje.
Depois, quando referes "foi este o modo de actuação dos governantes consequente "das vontades" de uma maioria do povo português, que se revelava bastante desgastado e até farto da governação do Antigo Regime", não consigo concordar. Em primeiro lugar, essa maioria que falas não existiu. O que houve foi uma forte maquina de propaganda comunista finananciada pela URSS que não so minou as mentes de alguns oficias ressabiados como a do próprio povo, mais concretamente, dos mais novos. O regime em si pecou pela não renovação e capacidade de adaptação às novas necessidades, no entanto, havia estabilidade para governar. Também importa referir que a Guerra Colonial assumiu um grande papel na revolução abrilista. Não pelo povo do ultra-mar desejar a independência, mas pelo confronto de interesses americanos, soviéticos e chineses no nosso império. Foram eles que possibilitaram e despertaram a revolta irracional desses povos.
Relativamente aos termos que depois abordaste, creio que o problema foi também referido no meu post. Não é um flagelo ecónomico apenas a afilgir Portugal. Estamos perante um flagelo de mentalidades, de educação, valores e autoridade. Já não se trata de adoptar posições extremas, mas sim de adoptar as únicas posições possíveis para a realização do objectivo Nacional. E como bem concluiste, " se tudo correr bem, no final, os mercados equilibram".

Abraço

Mestre de Aviz disse...

PS: Não era uma correcção, era apenas um acrescento ao texto.

Anónimo disse...

voces sao tds uns bichos do mato!é o q é! lool

Mestre de Aviz disse...

bichos do mato?

Mestre de Aviz disse...

Obrigado pela informação.
Cumprimentos

Anónimo disse...

Concordo com o Anónimo '25 Fevereiro, 2006 00:55'.

Mestre de Aviz disse...

alguma sugestão para avançar?

Mestre de Aviz disse...

... sim? Estão à espera que sejamos nós?

C disse...

Prezados,

Para os que perderam a sessão do Prof. Vasconcelos de Saldanha sobre o tema da diplomacia cultural portuguesa para o Oriente, acabei de colocar "on-line" o "relatório" da conferência, bem como está registada uma conversa com o professor catedrático.

Saudações,

Anónimo disse...

Tava a gozar pa, também sou nacionalista...isto do bicho do mato era so pq n tinha nada a acrescentar! vêm logo os comunas todos aproveitarem-se...fdx

Mestre de Aviz disse...

Caro Vitório Rosário Cardoso,

Muito obrigado pela informação.

Éclairer disse...

Peço desculpa pela resposta tardia, mas não fazia a mínima ideia que alguém (sem ser o Zé do Telhado) se tinha dado ao trabalho de ler e comentar o meu comment.
Mas adiante, se passei a ideia que ando para aqui a mandar bitaites ou que sou a dona da verdade, peço desculpa, pois não era de todo, essa a minha intenção.
Apenas comentei um post de um amigo, com o qual não concordei. Acho que neste país ainda há liberdade de expressão e posso dizer o que eu quiser e bem me apetecer!

“ Essa(e) tal peppa parece o Nuno Rogeiro, que adora opinar sobre tudo, mandar uns bitaites com umas palavras em inglês, para finjirem que percebem bastante do assunto.”

Primeiro que tudo não concordo nada com a comparação, embora não me importasse nada de trabalhar na rádio!
Segundo não adoro opinar sobre tudo, apenas não concordei com o que o Zé do Telhado escreveu e dei o meu ponto de vista, que por mero acaso foi solicitado pelo próprio autor do Post.
Quanto as palavras em Inglês que dizem que foi para abrilhantar o discurso, não são mais, que meros conceitos de comunicação social, que explicam o tipo de efeitos sociais dos media.
Passando a explicação dos mesmos:

Como é Formada a agenda dos mídia?

Gatekeeper – Conjunto de pessoas que decide o que aparece nos mídia, ou seja, são uma espécie de filtro de informação.

Agenda setting- é um tipo de efeito social dos media que compreende a selecção, disposição e incidência de notícias sobre os temas que o público falará e discutirá, ou seja, os gatekeepers seleccionam a agenda mediática (assuntos que vão ser discutidos pelos mídia), que tem influência directa sob a agenda pública(assuntos discutidos e pessoalmente relevantes para o público) que consequentemente têm influência sob a agenda política (assuntos que os gestores políticos consideram importantes), que por sua vez, influencia a agenda mediática.
Este ciclo de influências vai ter um efeito cognitivo na opinião pública, contudo, isto não quer dizer, que seja um efeito directo, linear e manipulador (teoria hipodérmica*) como o Zé do Telhado disse no seu post.
Pois não interessa apenas saber o que é que os media fazem com as pessoas, mas sim o que é que as pessoas fazem com os media.
Para fortalecer esta tese temos a teoria dos efeitos limitados e o two step flow, que consiste no seguinte, a formação de opinião é condicionada pelos grupos sociais em que se insere, e dentro desses grupos sociais, a informação ainda é condicionada pelos opinion makers.
Isto quer dizer, que as campanhas publicitárias e msm as notícias mediáticas são dirigidas aos opinion makers ou líderes de opinião, ou seja, a informação transmitida pelos mídia atinge um pequeno número de pessoas, que depois a transmitem aos outros através da comunicação interpessoal. Existe, portanto, um grupo crucial de “intermediários”, que filtra a comunicação. Existem diferentes grupos de "líderes de opinião", conforme as diferentes áreas de interesse (política, desporto, negócios, moda, cinema).., Por exemplo: O sector mais activo na participação política e mais decidido no processo de formação das atitude de voto são os líderes de opinião , na medida em que as suas opiniões e argumentos têm força e fiabilidade suficiente para formar opiniões.
Bem espero ter esclarecido todas as dúvidas! =)
* teoria hipodérmica (para ñ me alongar mais vou dar uma breve definição) teoria que consiste na manipulação do receptor por parte do emissor

Mestre de Aviz disse...

o que é que isso me interessa?

Éclairer disse...

Alg te perg alguma coisa? Deves pensar que o mundo gira á tua volta não? Este comment é dirigido a Besta Mecanica e ao Xôr Nacionalista|

Mestre de Aviz disse...

e o q é que isso me interessa?

Mestre de Aviz disse...

desculpa la oh pepa, agora é que li o teu comentário e percebi o quão ridicula es, por isso mantenho: O QUE É QUE ISSO ME INTERESSA?

Éclairer disse...

Lol opiniões...mas já q estamos numa de opiniões quem és tu para me criticar, quando és autor de tantas pérolas literárias?? Enfim..ñ vou perder mais o meu tempo aqui!!

Mestre de Aviz disse...

tu escreves muitissimo melhor, pepa. De facto isso é verdade, é pena é ser copy paste dos livros de comunicação social.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

A peppa é tao mediocre que nem uma resposta a altura consegue. Ás vezes até podiamos ficar a respeita-la se ela ate falasse bem, enfim se cativasse alguma coisa. Mas as suas ideias e a estrutura textual são de tal forma débeis que até metem medo.
Epah, peppa, se me estás a ler, o que se pedia era uma opinião. Se não consegues manda os teus pais escrever...sei lá...mas não te ridicularizes assim. Vá lá.

Cumprimentos..ah, e não vale a pena atirares aos outros aquilo que vês em ti. Onde é que o mestre de avis escreve mal? Não lês os mesmos textos que eu, de certeza.

Força camarada Mestre de Avis, dá lhe! ;)

Ze do Telhado disse...

Isto está ao rubro. lol

Mestre de Aviz disse...

Muito obrigado pelo apoio, caro amigo.
Acho que a sra. peppa não merece sequer que nos lhe demos atençao, por isso nem respondo a essas provocações.

Cumprimentos

Anónimo disse...

que pessoal agressivo...fazes uso ao nome de besta mecanica! lool

Ze do Telhado disse...

Acho que lhe fizeste um elogio.

Anónimo disse...

por acaso fez, lol