quinta-feira, junho 1


A Economia Portuguesa

Ao ver no outro dia o programa "Prós e Contras", muitas vezes apelidado de "Prós e Prós" pela esfera nacionalista, não pude deixar de concordar com a via, a que comummente chamam de neo-liberal, da contenção da despesa defendida pelo Prof. Medina Carreira. Notou-se, contudo, um certo desespero não só do professor, como de todos os convidados fortemente ligados ao Sistema. Este desespero, que só não fazia parte da atitude de Belmiro de Azevedo, ilustra bem a crise e a instabilidade que o nosso País está a viver.
Falando agora da política económica demonstrada no programa, tenho que fazer algumas adendas. Em primeiro lugar, na década de 60, segundo Medina Carreira, as contas portuguesas estavam perfeitamente equilibradas (a despesa era totalmente coberta pelos impostos) e Portugal crescia entre 5% a 6%. Isto tudo com uma Guerra Colonial que representava 40% da despesa. Ou seja, Portugal só gastava directamente com os cidadãos 60% do Orçamento (Valor dos Impostos = Despesas da Guerra + Despesas do Estado). O problema começou a surgir na década de 70, em que um Portugal descolonizado, em que supostamente só precisaria de cerca de 1/3 dos impostos para cobrir a despesa, começou a ter niveis de crescimento muito menores (cerca de 3%). Para além disso, a despesa subiu de tal forma que os impostos já nao chegavam para a cobrir. A situação foi-se agravando e nas últimas décadas Portugal tem apresentado um crescimento quase nulo, chegando mesmo a níveis de recessão. Para agravar, a despesa aumenta substancialmente, bem como os impostos, que ainda assim não chegam para tanto dinheiro mal gasto.
O problema está exposto, resta agora dizer a solução:
Portugal tem que, NECESSARIAMENTE, reduzir a despesa de forma radical, bem como baixar os impostos para que seja atractivo investir no nosso País e nos portugueses. Para além do mais, esta política económica do "deixa andar" só gera desconfiança, crises, pobreza e descontentamento. Consequentemente, o desemprego aumenta, as empresas fogem e os consumidores não têm dinheiro para consumir. Este ciclo é nos mostrado pela figura abaixo:
Concluindo, acho que Portugal tem mais que capacidade para ultrapassar este problema, não fosse a má vontade e os interesses instalados por quem nos governa.

14 comentários:

Anónimo disse...

Quanto ao que disseste, é irresponsavel. Alias, fazes uma leitura fácil de um tema serio e complexo. Vcs nacionalistas sao uma farsa... Na mesma linha do que comentei no post anterior, classifico com uma palavra: MEDIOCRE

Ze do Telhado disse...

Quanto ao post julgo que mexe, mais uma vez, num tema bastante importante, que é o da Economia. Desta forma, julgo que a abordagem foi feliz. O que precisamos é, realmente, de encarar os problemas com responsabilidade, firmeza e lucidez.
Muito bem camarada.

Quanto ao sr.ciclopus, não vejo onde é q encontrou a tal "leitura fácil" nem a suposta irresponsabilidade. Fez uso, como de habitual nas oposições anti Pátria, de palavras mal aplicadas às situações, críticas sem justificação e construções debeis a nivel intelectual. Pedia-lhe alguma reflexão, para que de futuro não volte a ser tão ridículo nas suas apreciações.
Sem mais a apontar

Saudações

Mestre de Aviz disse...

Caro ciclipus,

Em primeiro lugar, não me trata por "tu" pois não é meu amigo e só os meus amigos eq me tratam por "tu".

Quanto ao seu comentário, há-de me explicar onde vê irresponsabilidade e uma leitura fácil, pois tudo o que eu fiz foi uma análise concisa de um problema, sem nenhuma parcialidade. Aliás, a minha opinião baseia-se num senhor do Partido Socialista, logo não faço mesmo ideia do que é que está a falar quando diz q somos uma farsa.

Agradeço esclarecimento e obrigado por comentar.

Anónimo disse...

Nao preciso que me des uma liçao de moral. Eu trato por tu quem quero e vou continuar a tratar. Longe de mim ser teu amigo.

Achei a analise facil, disparatada e superficial. Nao indicaste mesmo os problemas. Disseste o q tds sabemos. Daí eu dizer q és mediocre. És e continuaras a ser. Tu e o teu blog ridiculo.

Viva a ESQUERDA

Mestre de Aviz disse...

Então e já que o senhor é dotado de tal inteligência, quer me dizer que problemas há? É que eu indico-lhe um muito rapidamente: a esquerda. Vê mais algum?

Anónimo disse...

Para quê perder tempo e paciência com esta esquerdalha que anda por aí?

Infelizmente,estamos perante um movimento pseudo-intelectual de esquerda em que o que quer q se diga, eles são donos e senhores da verdade, e nós os burros nacionalistas. Infelizmente este fenómeno continua a alastrar-se...

Deixem-nos disfrutar do poder, pois a direita estará cá sempre para salvar,na medida do possível, o que eles destroem...

Cumps

Anónimo disse...

A estratégia passa por planear a economia atraves do Estado. Passa por reduzir a iniciativa privada q nao tem consciencia a n ser amor ao capital. Passa por Nacionalizar a propriedade pq tds temos o direito de ter no nosso país. Passa por ACABAR COM VCS FASCISTAS

Ass.: Bentley de LATA

Mestre de Aviz disse...

filhos da puta não são bem-vindos

Anónimo disse...

ve la a quem xamas filho da puta oh seu cabrao fascista. Eu sei onde tu moras e sempre gostei d brincar com bombas!

Ass.: Bentley de LATA

Anónimo disse...

Your are Nice. And so is your site! Maybe you need some more pictures. Will return in the near future.
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Ze do Telhado disse...

Bentley de LATA, só tenho a dizer uma coisa, continua a brincar com as bombas então..pode ser que elas rebentem nas tuas mãos, assim era menos um retardado com a mania que sabe de política.

O meu camarada Mestre está cheio de medo, foi viver para um bunker e tudo. Realmente és o MAIOR.

Anónimo disse...

LOL ai bentley bentley, tás em grande, sem duvida. Gostei sspecialmente do " gosto de brincar com bombas" LOL

Anónimo disse...

Very best site. Keep working. Will return in the near future.
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Xosé Manuel Carreira disse...

Acho que a solução não é tão simples como a do gráfico

Produtivade->Salário->Consumo

Cá não fica reflectido o Input/Output com outros países.

O mais grande problema de Portugal, como o de parte da Espanha, é que os nossos produtos concorrem em preço e não em maior valor acrecentado. Não temos uma tecnologia ou um design melhor do que os outros países europeus e assím só queda a concorrência pelo baixo preço, por isso temos umas economias de salários baixos.