De facto, é pertinente. A Monarquia representa estabilidade (embora o século XX tenha posto à prova este conceito) e a República, flexibilidade.
O único ponto que me faz não ser um adepto fervoroso da Monarquia é nunca sabermos de antemão que rei nos calha na rifa, e a chefia de estado é sagrada. Uma má decisão pode pôr em risco todo o país. Uma geração de ineficiências pode ser fatal.
Mas há exemplos à la carte de boas Monarquias e de más Monarquias, o mesmo se passando com as Repúblicas.
Tudo depende das aspirações de cada país em determinado momento, em função das suas necessidades.
Há que esclarecer um ponto fulcral. O rei só colocaria o seu Reino em risco se fosse absoluto. Nas monarquias modernas isso já não acontecesse. Olhemos para a vizinha Espanha, por exemplo. O rei é uma figura de união, representa toda a identidade de uma Nação. Representa todos nós, desde há quase 9 séculos.
Só mais um ponto que me parece pertinente para o caso. A nossa República, tão auto denominada de Livre, Fraterna etc. e tal, refere na nossa Constituição no seu artigo 288º-b) que a forma republicana de governo jamais poderá ser alterada, uma vez que aparece como limite material de revisão constitucional. Não será isto contraditório com a ideia de Estado de Direito Democrático?
essa última resposta é que interessa aqui para o caso, porque nós não nos devemos iludir com a "democracia". Isto não passa de um autoritarismo mascarado.
Exige-se um referendo. Uma vez, perguntei ao então Presidente da República, o Dr. Jorge Sampaio, por que não se perguntava ao povo se este queria uma República ou uma Monarquia, uma vez que vivemos em Democracia, regime em que o povo é, supostamente, soberano. A pergunta ficou sem resposta.
Para ser claro, sou republicano. Vamos ser práticos. Já começaram a recolher assinaturas para convocar um referendo ou para alterar contitucionalmente o artigo que contestam e logo referendar esta matéria? Se não é o caso...
Primeiro ponto: A iniciativa de revisão constitucional pertence aos orgãos do poder legislativo. Segundo ponto: Não pode ser alterado esse preceito por referendo visto tratar-se de um limite material de revisão constitucional. Mesmo com maioria de dois terços dos deputados é bastante difícil. Tratando de um limite material de revisão o conteúdo não pode ser alterado/revisto pelo simples procedimento de referendo. Se quer ser prático não fale do que não sabe, ou será que ainda não percebeu que nos "cortaram as pernas" neste artigo, para que não possa discutir-se sequer a sua alteração?
boa pergunta: porqué que existe uma republica e não uma monarquia? sendo monarquica e pertencendo á real associação de lisboa, saberemos que as monarquias são muito melhores que as republicas, alias, na Europa existe mais países monarquicos do que republicanos e as monarquias funcionam melhor que as republicas. Tudo é uma questão de gosto. os republicanos defendem-se que as republicas são melg«hores porque podem escolher o presidente da republica... o mais importante não é o presidente da republica mas sim um bom governo... o que me vale a mim se temos um bom presidente mas temos um mau governo? os republicanos defendem-se que não sabem que tipo de rei vão ter... mas pior é, que presidente é que o povo vai escolher. ele poderá ser uma coisa pela frente mas outra por trás... o pior é, de que partido é, poderá não ser o mesmo que o governo... o rei pderá apoiar um partido, mas na prática tem que ser indepentende, caso contrário, iria gerar um grande descontentamento populacional... o rei a união e não a separação! vejamos os outros países monarquicos... um abraço amigo da, olga teixeira
Muito obrigado cara Olga, é com muito gosto que vejo que um membro da Real Associação de Lisboa a comentar neste humilde blog defensor da causa monárquica. Uma vez mais, muito obrigado.
a monarquia é incompatível com o conceito profundo de IGUALDADE entre os homens, que estabelece o desejável estatuto de sermos, á nascença, todos iguais. porque deve ser conferido um especial direito ad eternum a uma família, para representar um povo? temos exemplos dramáticos de reis inaptos para o cargo, que por lá se mantiveram até á morte.
a república obriga os cidadãos a organizar-se, a escolher entre si os melhores, os que se destacaram no decorrer das suas vidas e a proporem-nos a escrutinio, para que os representem por um período limitado, dando espaço á constante renovação. tal como na Natureza, onde a beleza e equilibrio são proporcionais á diversidade.
Isso é teoricamente. A tradição de sangue real existe exactamente para que sejam os mais fortes da Nação a comanda-la. Nas monarquias actuais já não se assistem a Reis inaptos. Hoje, felizmente, nas monarquias que ainda, saudavelmente, se vão perpetuando, o Rei é desde cedo educado para unir o povo em torno de uma figura. E porque é que se fala em União? Porque o Rei está a cima de qualquer tipo de clientelismo, partidarismo. O Rei nasce para governar. Não precisa vender os seus interesses para subir. É nobre por natureza. E depois, não ouviu ninguem defender aqui um Rei absoluto. Só um Rei absoluto poderia pôr em causa o rumo do seu Reino. Os seus argumentos, felizmente para nós, já não se enquadram, até porque a República mostra-se cada vez mais caduca e ignóbil.
17 comentários:
trocam as personagens e os titulos. A merda é a mesma
será?
De facto, é pertinente. A Monarquia representa estabilidade (embora o século XX tenha posto à prova este conceito) e a República, flexibilidade.
O único ponto que me faz não ser um adepto fervoroso da Monarquia é nunca sabermos de antemão que rei nos calha na rifa, e a chefia de estado é sagrada. Uma má decisão pode pôr em risco todo o país. Uma geração de ineficiências pode ser fatal.
Mas há exemplos à la carte de boas Monarquias e de más Monarquias, o mesmo se passando com as Repúblicas.
Tudo depende das aspirações de cada país em determinado momento, em função das suas necessidades.
e por que não deixar o povo escolher entre uma coisa e outra?
Há que esclarecer um ponto fulcral. O rei só colocaria o seu Reino em risco se fosse absoluto. Nas monarquias modernas isso já não acontecesse. Olhemos para a vizinha Espanha, por exemplo.
O rei é uma figura de união, representa toda a identidade de uma Nação. Representa todos nós, desde há quase 9 séculos.
Só mais um ponto que me parece pertinente para o caso. A nossa República, tão auto denominada de Livre, Fraterna etc. e tal, refere na nossa Constituição no seu artigo 288º-b) que a forma republicana de governo jamais poderá ser alterada, uma vez que aparece como limite material de revisão constitucional. Não será isto contraditório com a ideia de Estado de Direito Democrático?
essa última resposta é que interessa aqui para o caso, porque nós não nos devemos iludir com a "democracia". Isto não passa de um autoritarismo mascarado.
São, de facto, observações relevantes. Mas esta democracia é como as outras da moda: é de aparência.
Não sou contra o referendo.
Exige-se um referendo.
Uma vez, perguntei ao então Presidente da República, o Dr. Jorge Sampaio, por que não se perguntava ao povo se este queria uma República ou uma Monarquia, uma vez que vivemos em Democracia, regime em que o povo é, supostamente, soberano. A pergunta ficou sem resposta.
Para ser claro, sou republicano.
Vamos ser práticos.
Já começaram a recolher assinaturas para convocar um referendo ou para alterar contitucionalmente o artigo que contestam e logo referendar esta matéria?
Se não é o caso...
Eu quero é foder gajas, sejam da corte ou de putadas...
bom para si
Primeiro ponto:
A iniciativa de revisão constitucional pertence aos orgãos do poder legislativo.
Segundo ponto: Não pode ser alterado esse preceito por referendo visto tratar-se de um limite material de revisão constitucional. Mesmo com maioria de dois terços dos deputados é bastante difícil. Tratando de um limite material de revisão o conteúdo não pode ser alterado/revisto pelo simples procedimento de referendo.
Se quer ser prático não fale do que não sabe, ou será que ainda não percebeu que nos "cortaram as pernas" neste artigo, para que não possa discutir-se sequer a sua alteração?
boa pergunta: porqué que existe uma republica e não uma monarquia?
sendo monarquica e pertencendo á real associação de lisboa, saberemos que as monarquias são muito melhores que as republicas, alias, na Europa existe mais países monarquicos do que republicanos e as monarquias funcionam melhor que as republicas.
Tudo é uma questão de gosto. os republicanos defendem-se que as republicas são melg«hores porque podem escolher o presidente da republica... o mais importante não é o presidente da republica mas sim um bom governo... o que me vale a mim se temos um bom presidente mas temos um mau governo?
os republicanos defendem-se que não sabem que tipo de rei vão ter... mas pior é, que presidente é que o povo vai escolher. ele poderá ser uma coisa pela frente mas outra por trás... o pior é, de que partido é, poderá não ser o mesmo que o governo...
o rei pderá apoiar um partido, mas na prática tem que ser indepentende, caso contrário, iria gerar um grande descontentamento populacional...
o rei a união e não a separação! vejamos os outros países monarquicos... um abraço amigo da, olga teixeira
Muito obrigado cara Olga, é com muito gosto que vejo que um membro da Real Associação de Lisboa a comentar neste humilde blog defensor da causa monárquica. Uma vez mais, muito obrigado.
Os meus cumprimentos
a monarquia é incompatível com o conceito profundo de IGUALDADE entre os homens, que estabelece o desejável estatuto de sermos, á nascença, todos iguais. porque deve ser conferido um especial direito ad eternum a uma família, para representar um povo? temos exemplos dramáticos de reis inaptos para o cargo, que por lá se mantiveram até á morte.
a república obriga os cidadãos a organizar-se, a escolher entre si os melhores, os que se destacaram no decorrer das suas vidas e a proporem-nos a escrutinio, para que os representem por um período limitado, dando espaço á constante renovação.
tal como na Natureza, onde a beleza e equilibrio são proporcionais á diversidade.
Isso é teoricamente. A tradição de sangue real existe exactamente para que sejam os mais fortes da Nação a comanda-la. Nas monarquias actuais já não se assistem a Reis inaptos. Hoje, felizmente, nas monarquias que ainda, saudavelmente, se vão perpetuando, o Rei é desde cedo educado para unir o povo em torno de uma figura. E porque é que se fala em União? Porque o Rei está a cima de qualquer tipo de clientelismo, partidarismo. O Rei nasce para governar. Não precisa vender os seus interesses para subir. É nobre por natureza. E depois, não ouviu ninguem defender aqui um Rei absoluto. Só um Rei absoluto poderia pôr em causa o rumo do seu Reino. Os seus argumentos, felizmente para nós, já não se enquadram, até porque a República mostra-se cada vez mais caduca e ignóbil.
Enviar um comentário