sábado, novembro 11


Isabel de Bragança

Em entrevista a Dona Isabel de Bragança na Magazine Grande Informação, retiro alguns pontos que considero essenciais:
"Os Portugueses são monárquicos?
Tenho essa convicção. Ainda há alguns sectores que têm preconceito, falam muito em democracia e no entanto está proíbido fazer-se o referendo ou discutir o artigo da Constituição que exclui a opção do sistema monárquico. Como é que nós estamos num país democráico onde se proíbe um regime diferente de representação? Há pessoas que estão sempre a desenvolver a ideia de 1700 da Monarquia Absolutista, que já não existe, mas elogiam muitos países como Espanha ou Luxemburgo. Democracia não significa nem República nem Monarquia, significa uma abertura e uma possibilidade de as pessoas poderem pensar e decidirem sobre o futuro que querem para o seu país.
Quem faz mais resistência?
Alguma classe política.
De esquerda?
Não sei se é de esquerda, se é de direita. Aliás, esquerda e direita confundem-se. Já houve quem me dissesse: «eu sou republicano por princípio, porque assim qualquer pessoa pode ser presidente da república», quando nós sabemos que na verdade não é bem assim. Teoricamente é, mas na prática os presidentes vêm dos partidos e são eleitos com o seu apoio, ficando por isso seus reféns, ao contrário do Rei. Além disso, uma pessoa que tem o voto de metade da população não representa o país inteiro, representa metade da população.
Metade das pessoas que votam.
Exactamente.
Existe o reconhecimento de que faz falta uma família ou uma cara do país. Sobretudo hoje em dia, com o processo de globalização, estamos a agarra-nos mais às raízes. No fundo, as pessoas gostam de estabilidade. Não é por acaso que votam sempre segunda vez no Presidente em exercício e, se fosse possível, votariam terceira e quarta. Não será isto uma demonstração inconsciente de um sentimento monárquico?
[...]
A propósito da imigração, acha que põe em causa essa questão da identidade nacional, do patriotismo?
Quando penso em Portugal, penso que é um país que tem de estar voltado para o mar. Sempre foi essa a nossa vocação. Nós não somos o fim da Europa, somos o princípio da Europa. Ponham um finlandês ou um alemão em Bruxelas a falar sobre África ou sobre a Ásia e um português, e o português passa à frente. Nós temos experiência do mundo, a globalização para nós não é novidade.
Fomos nós que a inventámos.
Nós é que andámos pelo mundo inteiro e temos esta mais-valia extraordinária."

15 comentários:

Anónimo disse...

É importante que se fale da questão Monárquica. Há muito para dizer e os portugueses precisam de ser esclarecidos.

Cumprimentos

Anónimo disse...

falta a fonte...

Mestre de Aviz disse...

a fonte?

Ze do Telhado disse...

A fonte foi correctamente referida pelo meu companheiro Mestre de Avis, sr.anonymous. Não sabe ler? Logo ali no inicio do texto: "Em entrevista a Dona Isabel de Bragança na Magazine Grande Informação".

Enfim, comentário desnecessário esse.

Mestre de Aviz disse...

mas o senhor quer água?

Ze do Telhado disse...

LOL

Anónimo disse...

o que esta puta quer é mordomia hereditária, só defensável por tribos mononeurónicas como esta rapaziada do imperio lusitano e amigos.
cabeça na cesta!

Ze do Telhado disse...

você é o maior

Anónimo disse...

Sim, o sr.buiça tem bastantes neuronios... lool

Anónimo disse...

tenho mesmo, canzoada anacrónica.
podeis crer que tenho os suficientes para não permitir, enquanto puder e souber, que atentem contra os principios fundadores do humanismo e do conceito mais profundo de liberdade, que emanaram da revolução francesa: liberdade, igualdade e fraternidade.
incompatíveis com a manutenção vitalícia do poder hereditário e por isso injusto.
era o que faltava! viva a república! viva a democracia! viva a liberdade!

Ze do Telhado disse...

Não confunda conceitos. Liberdade, democracia não colidem com a Monarquia.
A república não é justa porque nunca é realmente igualitária. Não seja hipócrita.
Também não precisa de nos referir esses conceitos da revolução francesa. Talvez lhe fizesse bem reflectir sobre a actuaçao desses tais defensores da igualdade e da fraternidade.

Anónimo disse...

reparo que não falou em Igualdade. realmente é impossível ser monarquico e acreditar que todos os Homens são iguais.

em república, são-o. ainda que as circunstâncias sociais o dificilmente permitam, em teoria, são-o realmente!
em monarquia hà incompreensivelmente a entrega, porque sim ou porque (esta então é de gritos) de um suposto designio divino, de um poder vitalício e hereditário. logo, em teoria e na prática parte-se de um principio de desigualdade inconcebível.
para folclore, já temos o futebol, a tv e o jet-set, não precisamos de uma corte balofa, boçal e marialva

Ze do Telhado disse...

Os Homens não são todos iguais. Quanto muito devem ter igualdade de oportunidades, igualdade na justiça, igualdade na segurança, etc., mas no ser em si, não são. Só no código genético.
Quem tem mais responsabilidade não é igual a qualquer cidadão comum. Quem manda na Nação nunca é nem pode ser igual. Seria perigoso se o fosse. Aliás, nem em República isso existe. O Rei é superior moral e intelectualmente, no sentido de que a responsabilidade que possui assim o exige. Mas também não é nem pode ser imune aos mecanismos de um Estado civilizado, pelas mesmas razões. Não se confundam, portanto, conceitos.
A monarquia é a única maneira de consiliar a preservação o escol com a defesa da Nação, por questões de identidade cultural e histórica. Isto porque estamos a assegurar a união e a soberania.

O folclore existe é na sua cabeça.

Anónimo disse...

Não sendo convictamente monárquico fico bem triste que para alguém defender a républica vá buscar o exemplo da França, quando esta já não pertence aos franceses mas sim a toda a escumalha que em nome da fraternidade , igualdade e liberdade deixaram entrar e que lhes tomou o país deixando-o sem identidade.

Anónimo disse...

Não há dúvida que em cada Socialista há um idiota em potência e um pateta em accão. O senhor buiça podia muito bem agarrar em si mesmo tão feliz que está com as três permissas de uma Nação decomposta e mudar-se para Paris onde agradecem mais um comuna sem conteúdo mas com muita forma para dar à Revolução. O País ficava agradecido por menos uma pedra aqui no sapato luso.

Bem haja!