quinta-feira, janeiro 4


D. Francisco “O Visionário” volta a iluminar o país

Falo obviamente do nosso grande guru espiritual Francisco Louçã, que iluminado, tem pastoreado nos últimos anos o pensamento português, que com o tom da sua melodia de fácil aceitação, e de apelo sentimentalista, construiu no povo inconsciente e inconsequente uma sensação de que sabe o que quer e para onde vai, o que se traduz apenas na Vontade do senhor Francisco de nos levar a todos para o abismo, qual flautista de Hamelin.

Em apenas duas dezenas de anos, este senhor passou de um ordinarote e arruaceiro sem educação, que lançava laranjas em praça pública, para líder de uma bancada trotskista, totalitária também ela arruaceira e ordinária. O antigo porta-estandarte que o identificava perante os mais incautos, da ovelha negra, nunca foi tão certo, não só o negro mostrava a escória que compunha a pandilha, como a ovelha se veio a provar a pele que o lobo vestia, e agora não existe salvação no horizonte, o lobo saiu à rua!

Isto seria tão hilariante como o foi nos tempos do cavaquismo em que eram uns “putos malucos” à procura de dar nas vistas, como é típica a irreverência dos jovens em que o descontrolo hormonal não é compensado por uma educação e razão exemplar, não fosse o caso da extrema esquerda estar a dominar completamente o caminho deste belo país já moribundo de pensar, razão e inteligência.

A extinção do pensamento já vem do início do século, mas no terreno estéril de raciocínio, os anarquistas conseguiram semear uma vontade descontrolada de destruir tudo o que reste de Civilização. E os jovens ignorantes e sedentos de chamar à atenção são os primeiros a querer acabar com o que seus pais e avós construíram, nisto tenho que dar a mão à palmatória, o Senhor Louçã é um excelente oportunista. Os líderes que outrora guiavam, são hoje apenas simples aproveitadores do poder bélico destas hordas de humanóides, que usam como carne para fazer pender a balança das decisões. Na qual a quantidade substituiu a razão.

Aparte do referendo de dia 11, sobre o qual já dediquei um texto que o examina racional e minuciosamente sem actual contraponto lógico, o que me leva a falar deste perigoso movimento que nos levará à ruína como país e como povo, é o da excelente ideia proposta pelo “Visionário” de apresentar, hoje, no Parlamento. A introdução de um ensino multilingue nos estabelecimentos públicos de educação, não obrigatório nem para os alunos, nem para a escola (pelo menos de início, é assim que estão a matar-nos, aos poucos mas com eficácia).

Não interessa nada se a palavra dada por quem educa ou seja quem for, seja contrária, os media,actualmente compostos apenas por marxistas-leninistas, beberam a ideia do néctar divino que lhes enviou. Que vislumbre maravilhoso digno de um profeta! Não se pode pedir melhor, dois ou três professores a dar a aula em português, brasileiro, romeno, ucraniano ou crioulo. Citando o Diário de Notícias:

“Nem sequer avança uma solução pedagógica única, embora admita que dois professores possam estar a leccionar em simultâneo – um em português, outro em crioulo ou em russo.”

Mas não se acredite que as coisas ficam por aqui:

"as escolas devem acolher nos seus projectos educativos a diversidade cultural, aproveitando acontecimentos, datas ou circunstâncias mais importantes das várias culturas e promovendo formas de educação intercultural."

O que este assassino cultural quer dizer, é que na nossa Pátria se deve vergar aos caprichos dos imigrantes. Ao invés de aceitarem a Civilização que o acolhe, seguir as regras desta aprendendo a viver sobre as suas condições e contribuindo com o seu esforço e trabalho. Demonstrando a gratidão pela oportunidade que lhe foi dada, continuando a cultivar as suas tradições como bem lhe aprouver. Não meus caros compatriotas, este senhor que por um lado finge lutar contra os malefícios da globalização, injecta-nos por outro a cicuta da aculturação, enterrando-nos ainda mais na perda de identidade e valor.

Entende que nós país acolhedor devemos mudar toda a nossa estrutura para receber os indigentes, os expatriados, os náufragos dos outros países. Não chega beberem do nosso país tudo o que não têm no de sua origem, passando à frente dos que cá já estavam no que toca a alojamentos e subsídios, bem como, a quase total isenção no que respeita a aplicação da justiça. Para este senhor a nossa boa vontade não pode ter limites, deixemos agora as outras culturas tomarem conta da nossa. Ensinemos nas nossas escolas as suas línguas e hábitos! Nem vale a pena o esforço para se integrarem.

Vamos nós integrarmo-nos! Para quê obrigar dez por cento dos alunos a integrarem-se na Civilização que os aceitou, mais razoável e correcto é integrar os outros noventa por cento nos cinco, seis, sete, oito, nove ou dez hábitos e costumes. Quem sabe misturar tudo e fazer uma língua única, juntando a proposta para haver dez por cento de números clausus para minorias étnicas nos lugares da assembleia da república (ainda dou ideias). Sempre são mais dez por cento para o bloco stalinista que não devem tardar!

Mas que não se acredite que esta foi uma ideia estapafúrdia, colhida numa noite de insónia. Foi estudada, ponderada e discutida, como demonstra o escudo com que orgulhosamente se defendem e o orgulho com que elogiam o exemplo do Estado Francês. Bem visto, este é um Estado que ainda mantém uma grande identidade nacional, e que aliás há pouco mais de um ano em Novembro de dois mil e cinco, foi um exemplo da clara integração e boa relação entre os cidadãos franceses e os estrangeiros. E da maneira de como os que foram acolhidos respeitam quem lhes deu guarida. O agradecimento típico de acender carros à moda de velas de aniversário, por este caminho, ainda vai ser do agrado dos portugueses, mas acho que dar a França como exemplo, sobretudo quando há pouco mais de um ano se diziam cobras e lagartos à boa maneira hipócrita e inconsistente de um pensamento de esquerda, é uma forma de provocar o riso.

O bastião fascista Francês de dois mil e cinco torturador de imigrantes, em dois mil e sete é o farol da integração social, e toda a verborreia que convença um seguidor de pensamento atordoado, é mais um voto na urna e mais um prego no caixão do nosso querido país. Um dia ainda gostaria de saber senhor Francisco Louçã: que mal lhe fez Portugal para se estar a vingar desta maneira?

Bem-haja!

4 comentários:

Anónimo disse...

Brilhante. Sim senhor. Um dia serão julgados todos os traidores da Pátria. Assim o espero.

Cumprimentos

Anónimo disse...

Querem Portugal na fossa total para um dia tomarem conta de nós, esses comunas.

São assassínos do povo, assassínos da Mãe-Pátria. Deveriam ser julgados no devido lugar.

Mestre de Aviz disse...

Excelente texto. Mais uma vez o nosso novo colaborador mostrou uma crítica dura, mas audaz, desta vez a uma personalidade de carácter pouco recomendável, de quem não vou tecer comentários.

Os meus cumprimentos

Nuno Adão disse...

Se até um deus sentiu prazer ao ler o texto, como não se sentirá um mortal?

Cumprimentos, excelente texto