sábado, fevereiro 3


O aborto como ele é

Mais uma vez me vou debruçar sobre o aborto, este tema que tanto tem dado que falar nos últimos tempos, para o bem e para o mal.
Vou tentar ser simples e incisivo nas minhas questões.

Em primeiro lugar está a questão da vida.

a) Às dez semanas, ou às duas ou às três, não restam dúvidas que existe vida. Se esta vida resultou da fusão entre um espermatozóide e um óvulo (ambas vidas humanas), então também não pode restar dúvidas que é uma vida humana, pois duas vidas humanas, ao fundirem-se só podem criar uma vida humana. Penso que é lógico e a própria ciência explica isso.

b) A questão colocada aos portugueses, já referida no texto anterior, é ambígua, logo levanta muitas dúvidas a quem vai votar. Vamos então dismistificá-la: o que se pergunta é se, por opção da mulher, esta pode abortar até às dez semanas, sem qualquer justificação e prurido. Desta forma, em vez de existir a despenalização, como os defensores do "sim" nos querem fazer crer, existe a liberalização, ou seja, a mulher pode por fim a uma vida, assim o queira e sem qualquer razão aparente e lógica. Pois, meus amigos, isto para mim não faz qualquer sentido. É sacrificar a vida de outra pessoa para tornar a sua vida mais fácil, o que não pode, nunca acontecer.

Em segundo lugar, encontra-se o papel do Estado nesta questão.

a) É dever do Estado proteger a vida humana em todas as suas fases, em todas as suas situações e não permitir o livre arbítrio no que toca à decisão de manter ou não uma vida. Assim, justifica-se qualquer guerra, a pena de morte, a eutanásia e volta-se aos tempos (tão amaldiçoadas pelos nosso políticos) em que a polícia política (a famosa PIDE) matava quem quisesse ou prendia quem lhe apetecesse sem qualquer razão, apenas por capricho. Mas este é um problema que não é para aqui chamado, porque, como já se viu, é uma falsa questão, assente em boatos e más-línguas, essas mesmas línguas que hoje querem trazer o livre arbítrio à morte premeditada, sem razão aparente.

b) Uma questão também relevante, mas menos importante, uma vez que estamos a falar duma vida, é a questão de quem paga os abortos, caso a lei que o "sim" nos quer impor, ganhe. Se o Estado não tem dinheiro para manter maternidades e urgências abertas, vai ter dinheiro para pagar abortos milionários em clínicas de saúde privadas? Parece-me que estamos a optar pelo mais fácil e não pelo que está certo.

Em terceiro lugar, a questão do facilitismo.

a) Abortar é sem dúvida mais fácil do que criar condições para que o bebé nasça e viva em condições dignas. Mas será esse o caminho certo? Será isso que as pessoas querem? Será que é isso que o Estado deve providenciar?

b) É minha convicção que a própria campanha do "sim" apela ao desleixo das pessoas, ofende a sua racionalidade e inteligência e engana-as. Senão vejam: uma das grandes bandeiras do "sim" é "liberalizar o aborto para acabar com o clandestino", o que só por si não faz sentido. Então se dizem que vão liberalizar o aborto até às dez semanas, quem o realizar às dez semanas e um dia terá que recorrer aos tãos afamados "vãos de escada", certo? Para além disso, alguém está a ver uma criança de 14 anos a pedir aos pais que lhe assinem uma autorização para abortar? Eu não estou.

c) Pela experiência em outros países, verifica-se que, através da liberalização do aborto, este aumenta exponencialmente e isto segundo dados do Eurostat. Pode-se ver, portanto, que o facilitismo leva à desresponsabilidade e ao abuso da liberdade, ou seja, à libertinagem. Será isto que se quer para Portugal?

Em quarto e último lugar, para já, vem a questão da "modernidade".

a) Os defensores do "sim" gostam muito de apelidar Portugal de País atrasado por não ter o aborto legalizado. Será que defender a vida e os direitos humanos é um sinal de atraso? Aqui está mais uma mentira e mais uma maneira fácil de tentar enganar os portugueses!

b) Portugal está hoje entre os países mais desenvolvidos do Mundo, por muitas razões, mas principalmente pela acção de grandes portugueses que através da história glorificaram o nome de Portugal no Mundo. Não deixem que estes políticos vos enganem e façam com que Portugal deixe de ser desenvolvido e perca os valores com que sempre se guiou.

Para terminar, apelo a que todos votem "Não" neste referendo para que não aconteça o que está a acontecer nos ditos paises "desenvolvidos": o aborto aumenta, há cada vez menos valores e a sociedade caminha para a decadência.

7 comentários:

Anónimo disse...

epa k ñ te kansas de falr deça cena do abôrto. eu voto sim pk ñ da, ok! ja n tamos no tempo da otra sinhora e o facismo ñ da e prontos. keres abortar - ta-se bem, ok. ~bn keres ta-se bem na boa. n sei kual e a tua mene, a outra< sinhora ja foi, ok, n à e prontos.

Mestre de Aviz disse...

nem vale a pena responder a tal comentario.

Winny Da Pooh disse...

Fica atento, no início da próxima semana teremos uma opinião fundamentada e objectiva sobre o aborto.

"Um bigode sempre é um bigode", já dizia Rodolfo Abranches, taxista ali pós lados de Alfornelos.

http://cronicasdetaxistas.blogspot.com

Anónimo disse...

Sinhor eu bou botar e, dêito nu nao. e muinto bão pudermos deitar os bótos.Queinm me déra nu têmpo do sinhôr salasar.

Padeira de Aljubarrota disse...

Devem ser efeitos do que se passou hoje em alvalade..está tudo maluco!

Anónimo disse...

Ich ein fur off hall! Uber trinzkallemn!

Anónimo disse...

Se consideras um espermatozóide vida, de cada vez que bates uma estás a cometer um homicídio em massa......