domingo, fevereiro 11


Vergonha Nacional

Hoje estamos de Luto.

É com profunda mágoa, repugnância e desilusão que interpretamos os resultados deste referendo ao direito a matar com assistência do Estado.
É, todavia, fundamental para nós reforçar uma ideia. Não é uma derrota que nos silencia. Será preciso muito mais do que isso. Não pactuaremos com a subversão contínua dos valores basilares que vinculam e caracterizam o verdadeiro Estado de Direito. Os valores e os princípios que o distinguem do Estado cruel, arbitrário, imoral e irresponsável.
As dificuldades que nos impõem e que vão surgindo ciclicamente nesta nossa luta pela harmonia, pelo progresso, pelo respeito e pela responsabilidade, não passam de um incentivo ao esforço, ao trabalho, à firmeza e à honestidade intelectual. Saímos, portanto, deste referendo, com forças redobradas e perspectivas mais claras quanto ao futuro.

Enquanto houver vida haverá, certamente, esperança e vitalidade. É por isso que a promoção e a defesa da morte são tão importantes para o regime em que vivemos. São as armas daqueles que não amam o Homem, daqueles que pretendem asfixiar a vida impondo-lhe um rumo egoísta e irresponsável. Deixemos de ser homens, passemos a ser máquinas. Máquinas programadas para matar. Eis o lema que encarna o objectivo desta ditadura do "politicamente correcto".

O verdadeiro período de reflexão começa agora…

21 comentários:

Anónimo disse...

Bandeiras a meia haste. Luto Nacional

Anónimo disse...

parece q perderam.. loool

JR Villar disse...

o comentário do "anónimo" demonstra mais uma vez o nível intelectual da maioria dos "apoiantes" do sim. Refiro-me aos activos e não aos simples eleitores que fizeram a sua escolha nas urnas.

"parece que perderam ... Loool", realmente tem muita graça. Vão-se aplicar novas leis que permitem a morte de bébés. Como tal "LoooL".

O lobby gay, que recusa a combinação natural "homem-mulher" e consequentemente o termo "família" que tanto os assusta, foi adepto ferveroso na campanha pelo "sim", como se um par de "borboletas" tivesse alguma preocupação com procriação e natalidade... Como tal "LoooL"

Os seus comparsas do bloco esquerdoide, são os tradicionais adeptos contra as touradas. O bloco de Esquerda proteje os animais mas mata bébés. Como tal "LoooL".

Realmente tem muita graça. Já agora, até o termo "LoooL" é ridiculo. Como tal "LoooL"

Anónimo disse...

Era uma causa perdida pa. Voces defendem o passado, a estagnaçao. Ninguem defende o aborto. Hoje ganharam as mulheres. Viva a liberdade!


Bentley de LATA

www.esquerda.net

Anónimo disse...

"ninguém defende o aborto." ??!!
este gajo é parvo. E que rica liberdade...

Palhacinhos, liberdade não é anarquia! Respeito pela vida nunca será uma causa perdida!

Deve ser um camarada do Otelo "pa"! (outro que respeita a vida... dele)
percebes "pa"

Augusto Emilio disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Augusto Emilio disse...

Caro Zé do Telhado

Como sabe, desde a remodelação do blogger há um mês,que não tenho acesso ao blog. Já enviei um mail para o Império, e tentei fazer o que me disseram na resposta, mas não adiantou. Pelo que lhe pedia que me enviasse um novo convite na tentativa de solucionar o problema.

Cumprimentos

Augusto Emilio disse...

Com muita pena minha vejo Portugal a dar um passo largo no sentido da barbárie, e do infanticidio patrocinado pelo estado. As mulheres ganharam assim o direito de matar os filho e isso foi motivo de largos festejos, pois finalmente o Estado veio desresponsabiliza-las pelo acto sexual. Acto sexual que como toda a gente sabe, acontece. Aquele tropessão que se dá no passeio e que sem culpa nenhuma provoca a gravidez, pobres mulheres. Assim podem fazer o que lhes apetecer, que nós pagamos o preço, e a criança paga com a vida! Acabou a escravatura!
Espero que sejam coerentes com a lei, e que persigam as mulheres criminosas acima das dez semanas como cidadãos defensores da lei acho que é o dever dos politicos e da justiça, e agora que ja têm uma janela de dez semanas que não haja desculpas, têm mais um meio contraceptivo - o homicidio, logo a partir desse periodo, caiam-lhes em cima.
Em relação a este processo todo, caio na tentação de começar a acreditar nas palavras de um amigo meu: "eu sou contra o aborto, mas só em civilização, como não há civilização mais vale que seja legal. Assim os que não interessam vão fazê-lo em massa e não deixam descendencia, é da maneira que vai diminuindo a escória. Quem faz o aborto não tem valores para deixar aos filhos, mais vale que não os tenha"

Bem-haja!

Anónimo disse...

AOS OLHOS DE UM MONSTRO O NORMAL È MONSTRUOSO.
ABORTEM AS VOSSAS MONSTRUOSIDADES
NÒS PAGAMOS.

Ze do Telhado disse...

Caríssimo Augusto Emilio, já lhe enviamos o novo convite. De facto, este novo Blogger só nos tem dado problemas.

Cumprimentos e desejos para que regresse rápido

Anónimo disse...

Excelente post. O blog está cada vez melhor

Augusto Emilio disse...

Muito obrigado caro zé do telhado.

Anónimo disse...

Toda a razão meu amigo.Agora vai começar o holocausto de seres inocentes!

Anónimo disse...

Desde quando voces respeitam a vida?!


Cresçam e aparessam!

Ass. Bentleu de LATA

Padeira de Aljubarrota disse...

Desde sempre. E respeitamos também a língua portuguesa: "apareçam".

Ze do Telhado disse...

"Cresçam e aparessam" - simplesmente espectacular. Óbvio que com discursos assim há que respeitar a esquerda. Não quero sequer por a sua credibilidade em causa, longe de mim pensar tal coisa, aliás, você faz esse trabalho por mim, mas adiante; Não acha escandaloso estar a comentar um assunto tão sério, quando nem sequer sabe escrever de uma forma decente, leia-se, sem erros. Eu sei que você e o seu grupelho pseudo intelectual não respeitam nada nem ninguém, mas por favor, respeite-se a si próprio, pelo menos. Que vergonha.

Anónimo disse...

eu so queria salientar que este referendo veio despenalizar o aborto, não torná-lo obrigatório. e como vivemos todos em democracia, temos de concordar que não podemos mandar no corpo da mulher. como tal, ela tem todo o direito, se o desejar, de abortar, se o filho não for realmente desejado, e aí entra o prazo das dez semanas. se a mulher não abortar nesse prazo, então a lei entende que ela quer esse filho, e nesse caso, entenderá o aborto cmoo homicídio.

reparem que, ninguem obriga ao aborto. quem se sentir incomodado com isso, não faça aborto, mas eu acho que não podemos obrigar outros a não o fazerem.

Alexandre Antunes

Padeira de Aljubarrota disse...

Alexandre Antunes,

esse argumento do "só faz quem quer" é engraçado. Dasafio-o a aplicá-lo a outras realidades (que o afectem a si ou, por exemplo, "só engravida quem quer").

Concordo, sem dúvida, que não podemos mandar no corpo da mulher. Por isso mesmo é que não se pode obrigar as pessoas a fazerem filhos. Mas o que está em causa não é o corpo da mulher, mas sim do filho que gerou e agora, fruto dos seus actos, carrega. Se a mulher não tem possibilidade ou não deseja ter o filho, esses actos serão, das duas uma, ou pura irresponsabilidade ou falta de informação. Para ambos os casos a solução só é o aborto uma vez que não existem os meios preventivos. Falo de uma educação sexual, dum efectivo apoio à mãe e à familia, de incentivos vários às familias numerosas, de uma verdadeira livre distribuição de meios anti-conraceptivos, etc. Verdadeiras medidas sociais. É para a implementação dessas medidas que devemos trabalhar. É para a implementação dessas medidas que devem ser utilizados os proveitos dos impostos que pagamos. Foi, certamente, a pensar em medidas como essas, que José Sócrates foi eleito para o cargo de Primeiro Ministro. Por esta razão o aborto, para além de ser uma prática considerada por todos como sendo má ou indesejável, só pode ser visto como um facilitismo irresponsável. É bem mais fácil por uma cruz no SIM e "ajudar" quem precisa, do que adoptar uma criança, contribuir para o banco alimentar, perder umas horas semanais em qualquer igreja ou outra instituição que preste apoio a quem precisa e por aí fora. Tantas outras coisas que podem e têm que ser feitas antes de se pensar no aborto.

Se a mulher não quiser o filho não é homicídio, mas se o quiser já é? Para mim é estupidez. Se quer o filho pura e simplesmente não aborta. Noto-o algo confuso, reveja este ponto. Se a mulher não quiser o filho, não o concebe, isso sim, é coerente.

Para terminar utilizarei uma frase sua: repare que, ninguem obriga à procriação. Quem se sentir incomodado com isso (ter um filho), não os faça, mas eu acho que não podemos obrigar outros a não nascerem.

Obrigado pelo comentário.

Anónimo disse...

Pois começa e felizmente vamos puder respirar livremente pelas nossas escolhas. Se a legalização do aborto for concedida sabes quantas vidas vão salvas?sabes quantas mulheres vão deixar de se sentir culpadas por fazerem algo que outras mulheres da europa também o fazem?eu sei que por outro lado estás a matar outra vida mas por vezes temos que fazer escolhas na vida que não são as melhores, não somos perfeitos. Acredito que TU também já viste algo de errado na vida ou és santo? Infelizmente não és tal como eu. Pensa que as mulheres não fazem abortos porque querem mas porque surge como último recurso...penso que elas não sejam masoquistas. Já te conseguiste imaginar no lugar delas? claro que não...senão sentias uma enorme aflição, arriscando a tua própria vida e acredita ás vezes sem apoio de ninguém nem mesmo daquelas associações que nem sempre conseguem chegar a todas as mulheres, o que é pena...

Augusto Emilio disse...

A liberdade de escolha é antes e não depois da concepção caro Alexandre. Tenha bom senso. Por mais que tenha a liberdade e o direito à educação, se não estudar não lhe dão o diploma. Essa responsabilidade aliada à liberdade de escolha é que lhe permitem a educação. Se por sua opção não estudar ou não trabalhar, e vier a ter uma vida de dificuldades o que acha que o estado deve fazer? dar-lhe o diploma?
As mulheres não deveriam ser especiais perante a lei, podem matar por sua propria irresponsabilidade, para não assumirem as escolhas que a sua própria liberdade permitiu.
Cansa-me esta visão das pobres mulheres que escorregam batem com a cabeça no passeio e engravidam.

Bem-haja!

Anónimo disse...

o estado não pode adaptar-se negativamente a si mesmo. Deve orientar-se pela sua melhoria, por uma cultura de vida e de bondade. A lei não pode fraquejar e relativizar desta forma o valor da vida humana.