terça-feira, março 27


Ainda sobre os "Grandes Portugueses"

Ontem mais uma vez se confirmou a censura à figura de Salazar. Como seria de esperar noutro caso qualquer, após meses de publicidade e trabalho, fariam nas notícias a apreciação do resultado final do programa "Grandes Portugueses", mas como foi o Professor que ganhou domingo, nem uma palavra. Mais uma da tv socialista.

Outra falta de atenção que queria apontar, foi a do Dr. Júdice no final do programa quando a tontinha Elisa lhe pediu para apontar os defeitos do diplomata Aristide de Sousa Mendes, referindo-lhe o defeito da falta de preocupação com a família, acabando por lhe ser prejudicial.
Quero rectificar que o maior defeito do Sr. Aristides, não foi por em risco a família dele, foi por em risco milhões de Portugueses por auto recriação sua. Sem dúvida que foi um grande humanitário em ter salvo trinta mil judeus, obviamente é um herói para o povo judeu, e para tal tem o seu cantinho no muro das lamentações. Mas Bom Português? Nem pensar! Foi um péssimo português, que inadvertidamente, e contra regras protocolares e de política de estado, contraiu o risco de introduzir o seu país numa guerra sanguinária que poderia ter feito centenas de milhares de mortos em Portugal. Portando querem vangloriar o altruísmo do senhor, e o seu bom-samaritanismo, ninguém contesta, agora no que toca a Portugal ele nunca se preocupou com o destino do país.

Bem-haja!

7 comentários:

spring disse...

olá

se gostas de cinema vem visitar-nos em

www.paixoesedesejos.blogspot.com

todos os dias falamos de um filme diferente

PS - nós votámos naquele poeta que ficou em segundo lugar no concurso de poesia do SNI, com o livro "Mensagem" por acaso alguém se lembra de quem foi o vencedor?
paula e rui lima

Anónimo disse...

Imperio Lusitano....
Estes sulistas descendentes de mulçumanos veêm falar de lusitanos...

PORTUGAL surgiu dos Calaicos, informem-se...

VIVA Portugal!!! que lixe a mauritania a sul do Rio Mondego

PintoRibeiro disse...

Li, gostei. Boa tarde, um abraço,

Tiago Mendonça disse...

Discordo sobre o que disse em relação a Aristides Sousa Mendes. Era Português e foi excelente para a humanidade. Por esse ponto de vista, qualquer português que tivesse impacto junto da comunidade internacional, ou mesmo, somente junto dessa comunidade não poderia ser grande português.Estará a disser que Figo ou Mourinho nada fizeram para dignificar o nome de Portugal? Ou que Durão Barroso não dignifica? Discordo.

Augusto Emilio disse...

Caro Tiago

Não sei se me fiz entender como gostaria. Não é o facto de se ter distinguido como humanitário para outros povos que faz com que Aristide Sousa Mendes não seja um bom português. O total desrespeito pelas regras do seu país e o facto de ter posto em risco a vida de milhares de portugueses pela sua agenda pessoal de salvar outro povo é que o explicita. Ele foi um grande humanitário, mas para os judeus, para portugal foi um risco grave. Se se disser que foi um grande português no sentido de um grande homem que nasceu em Portugal, está correcto. Se se disser um grande português, no sentido que me parecia o do concurso. O de um homem que beneficiou grandemente Portugal, é precisamente o contrário.
Os outros exemplos que deu, de Mourinho e Figo, dois excelentes profissionais que com certeza levam o nome Portugal a ser dito mais vezes, e são um orgulho para quem aprecia o talento Nacional. Parece-me ir longe demais dizer que dignificam alguma coisa mais do que as suas carreiras, mas esta, digo, é a minha opinião frente a talentos pereciveis que não sobrevivem aos anais do tempo.
Durão Barroso é um caso completamente diferente e mais complexo. Um politico de craveira, com uma diplomacia reconhecidissima, e que trocou o papel de lider eleito democráticamente pelo seu povo, para ocupar o lugar cimeiro na união europeia. A leitura pode ser feita de duas maneiras, uma vez que um lider europeu se for honesto não pode puxar a brasa à sua sardinha, não favorecendo Portugal ou traiu a Pátria em favor da subida curricular facilitando a grave crise politica subsequente, ou é tão altruista que ocupou o cargo só para elevar o nome de Portugal.
Pessoalmente acho que tomou a opção certa na sua vida particular prejudicando o país em favor da Europa.

Bem-haja!

Anónimo disse...

Um pouco anti-semita o texto.
Foi um bom português.
Quanto a esta ultima parte, Durão Barroso não só não tomou a opção certa, como traiu Portugal. Deveria ser julgado um dia, por isso.
Se quem está na política, está lá para se favorecer, então é melhor que arranje outra profissão, porque servir o país implica abdicar em parte do interesses pessoal. Não há dinheiro que possa justificar uma traição nacional. Enfim, são interpretações.

Augusto Emilio disse...

Caro sr. jb bettencourt

Reli e revi o texto e não encontrei nenhum tipo de anti-semitismo no texto. Chegou a preocupar-me. Talvez o sr. padeça do geral trauma do pós-guerra, que vê perseguições em todo o lado, e que acha ofensivo qualquer tipo de comentário menos politicamente correcto. A única ideia que pretendi transmitir, foi a de que alguém que põe outro povo à frente do seu não é um patriota nem um bom representante da sua nação.

Concordo com a traição de Durão Barroso, mas se acredita sériamente que algum politico serve mais do que o seu próprio interesse, admiro a sua inocência e romantismo.

Bem-haja!