segunda-feira, março 26


Na categoria de "Maior Português de sempre" o vencedor é...Professor António de Oliveira Salazar!

Pois foi, o "Botas" ganhou. Ironicamente e contra todos os que defendiam que nunca ganharia democraticamente, ganhou. É certo que não são eleições políticas, mas que esta brincadeira da tv socialista originou um belo tiro pela culatra, isso não deixa dúvidas.
Durante anos difamaram um regime, descontextualizando-o históricamente e votaram ao obscurantismo todo o Estado Novo. Nunca se deram a conhecer em lado algum as grandes obras nem os grandes feitos no tempo do "Bom Senhor", apenas os inquestionáveis e tenebrosos defeitos de qualquer regime autoritário. Mas nem toda a censura sentida desde a revolta burguesa de 74 conseguiu evitar, que os aspectos positivos do regime se soubessem e as qualidades do Professor exaltadas. Pelo que manifestamente acorreram os telespectadores descontentes aos sms's, como forma de exigir maior imparcialidade e rigor histórico.

É óbvio que o prémio é completamente absurdo, aliás, a sua posição entre os dez primeiros já era injusta bem como a do pérfido Marquês. Mas nomes como cunhal ou aristides sousa mendes então, nem nos cem mais deviam estar. Só monarcas são mais de dez os que mereciam o lugar, D. Afonso Henriques e o seu filho D. Sancho I, D. Dinis, D. Pedro I, D. João Mestre de Aviz, D. João II, Infante D. Henrinque, D. Sebastião, D. António Prior do Crato, ou mesmo D. Manuel I ou D. João IV. Para não falar das Rainhas, nobres e Militares. Escritores teriamos outros tanto encabeçados por Pessoa e Camões, seguiriam Eça, Camilo, Garrett, Bocage, Herculano, Júlio Dinis, Florbela, Sofia de Mello Breyner, Domingos Machado ou António Lobo Antunes. Ou os sempre esquecidos pensadores como Padre António Vieira, Leonardo Coimbra, Sampaio Bruno, D. Duarte, Teixeira de Pascoaes, José Marinho, Alvaro Ribeiro, Orlando Vitorino, Pinharanda Gomes, António Brás Teixeira, Agostinho da Silva, Oliveira Martins, António Telmo e outros mais. Sem esquecer Amália que nos espôs a alma com a sua voz e outros que poderiam e deveriam figurar nos dez primeiros.

O que é certo é que sem dúvida alguma o Professor António de Oliveira Salazar foi um grande português. Levou o país numa situação de excepcional dificuldade, quando o mundo se encontrava em guerra, a vários sucessos que ainda hoje ambicionamos. Foi talvez o único líder político da História de Portugal, que assumiu o poder e tomou todas as decisões com base apenas no interesse do povo português, despido de qualquer vaidade e proveito próprio.

Por último quero lamentar o triste espectáculo que foi a cabala que se gerou entre os defensores dos outros candidatos, que se limitaram ao ataque agressivo a Salazar ao invés da defesa destes, com as excepções de Paulo Portas e José Júdice. O foclore esquerdista esteve esteve em grande força, como já é hábito em todos os orgãos de comunicação social, e a argumentaria patética e desinformada deu as cartas do costume a começar na alegoria analfabeta da desalinhada Maria Elisa, passando pelos defensores e público, acabando naquele ignorante e maltrapilho monte de banha, de aspecto ébrio e paralesia facial grave, com a educação e a graciosidade de um mamute que se faz chamar de Odete.

Bem-haja!

3 comentários:

Ze do Telhado disse...

"acabando naquele ignorante e maltrapilho monte de banha, de aspecto ébrio e paralesia facial grave, com a educação e a graciosidade de um mamute que se faz chamar de Odete." - Deliciosa descrição, caríssimo amigo Augusto.

Cumprimentos

Augusto Emilio disse...

Muito obrigado caro zé do telhado, mas não posso aceitar de alguma forma mérito na descrição, aquela porcaria faz o trabalho todo depois é só passar para o papel.

Bem-haja!

Ze do Telhado disse...

Olhe que passar para o papel nem sempre é fácil. Daí o meu elogio, que se mante+m, naturalmente.

Um abraço