sábado, maio 26


25 de Abril de 2007: Corrupção e um estado policial

Os eufemismos e as imagens linguísticas, por vezes, não ficam bem, e quando se fala da vergonhosa governação socialista estamos precisamente nesse caso.
Os valores da liberdade e da igualdade, tão relembrados nesta altura do ano, sofrem por este dias, o maior atentado deste 25 de Abril de 1974. Mas para que a depressão não se apodere de si, caro leitor, não comecemos pela compra da “licenciatura” de José Sócrates.

O ex-ministro das finanças de António Guterres que transportou Portugal do crescimento pós-entrada na CEE até ao défice de 6% (é verdade não foram 3%, e Bruxelas vai certamente multar Portugal pela operação de titularização de créditos) foi recentemente “premiado” ou nomeado se “preferir”, com o cargo de “homem do governo” à frente da Media Capital.
Experiência na área da comunicação social: nula.
Estranho, isto acontece ao fechar de uma semana em que o director do Público, José Manuel Fernandes e o director de informação da Rádio Renascença, Francisco Sarsfield Cabral, afirmam que os seus jornalistas sofreram pressões do gabinete do primeiro ministro José Sócrates.

Lembram-se de Pedro Santana Lopes; por esta altura o seu governo, estaria já crucificado por toda a comunicação social.
Crescem também, as queixas de abuso de autoridade por parte das forças policiais; em manifestações pacíficas e em escolas. A ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica) continua a entrar de metralhadora empunhada em mercados, lotas e feiras, qual ditadura Norte Coreana.

Censura, corrupção e repressão, os portugueses não se podem ter esquecido tão rapidamente do que significam.
E lá voltamos nós ao ponto de partida, a José Sócrates. Muito já se comentou e opinou mas continuo sem encontrar respostas. Qual a consciência e credibilidade deste senhor para exigir empenho aos trabalhadores e esforço aos estudantes? Como seria a nossa sociedade se todos comprássemos habilitações? Onde estariam os valores e a produtividade dos portugueses?

Mas, meus amigos, pela formação que tenho, a minha maior interrogação está em saber qual a honra deste senhor que ousa candidatar-se a nosso primeiro-ministro com este passado vergonhoso.

Pedro Correia, Abril de 2007, in O Grande J

1 comentário:

Anónimo disse...

Por favor, lutem. O povo precisa de vós. Não agora, um dia.
A prisão será certa, mas o sucesso virá concerteza.

Força patriotas, força!

Cumprimentos