terça-feira, junho 10


Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas

Este dia, para quem não sabe relembra a morte de um grande, talvez o maior, escritor português: Luís Vaz de Camões, que morreu a 10 de Junho de 1580. O autor de "Os Lusíadas", coloca o povo português (os lusíadas) numa história épica na descoberta do caminho marítimo para a Índia, nas naus comandas por Vasco da Gama.
Até 1974 era comemorado como o Dia da Raça, mas com o 25 de Abril, mudou de nome, como é hábito por parte das "gentes de abril". Hoje em dia recebe o nome de Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. O por quê desta mudança permanece injustificado, como outros quantos nomes que perderam a sua identidade.

Mas não é disso que eu quero falar aqui hoje. O dia de Portugal, ou das Comunidades, ou da Raça, ou o que quiserem chamar, é sempre o dia de Camões, com todas as responsabilidades que esse nome acarreta.
Ser português significa o quê hoje em dia? Ver a selecção nacional e não ir trabalhar nesse dia? Olhar para a televisão e, com toda a crise que o Mundo está a viver, só vermos futebol e coisas que nos distraiam? Pensarmos só em nós próprios, ao invés de termos uma visão alargada sobre o Mundo? Será que Camões tinha mesmo razão na última linha de "Os Lusíadas"? (Para quem não sabe, o que não me admira, tamanha é a ignorância hoje em dia, a última palavra é a inveja).

Eu acho que os portugueses têm um papel fulcral no Mundo, embora isso possa parecer ridículo para muita gente (sim, estou a falar dos nossos políticos e governantes) e não estamos a aproveitar as nossas capacidades, porque estamos constantemente a ser mergulhados na inércia e na selvajaria que nos tentam impingir nas televisões e jornais. Não quero tecer aqui nenhuma teoria da conspiração, mas parece mesmo que o Governo (ou seja lá quem for, o Governo dá mais jeito para esta análise), nos estão a tentar ocultar o que se passa no Mundo.
Meus amigos, ser português significa ser o farol, significa ser o espírito aventureiro de "Os Lusíadas", significa descobrirmos o que há para descobrir, significa mostrarmos ao Mundo o tecido da nossa Raça!

Talvez não passe de um sonho, mas como dizia Bandarra e, com isto termino:

"Este sonho que sonhei
É verdade muito certa..."

Esperemos!


9 comentários:

Oriens disse...

A Identidade faz-se com a Memória.

Anónimo disse...

Concordo plenamente com a preservação da memória lusitana e do dia da raça. Actualmente somos um país sem rumo em que negros julgam poder ter os mesmos direitos que nós embora vivam num país que os acolhe e entretanto vão fazendo crescer a onda de criminalidade, violência e tráfico de droga enquanto se queixam de que nós que os acolhemos na nossa terra somos racistas! Não era assim no tempo do Estado Novo. No tempo do Estado Novo eles viviam em África, a sua terra natal e sabiam compreender o seu lugar. É agora com os bandalhos do 25 de abril que tudo ficou de pernas para o ar e que vemos mesmo os nossos jovens brancos a ser contagiados por males como a moda do rap e do hip-hop, "músicas" autênticas de batuques que são sempre iguais e louvam e espalham a criminalidade. É por isso que defendo a pena de morte para os criminosos e ainda mais para todos os que apesar de diminuidos em termos de inteligência pela sua raça negra abusam do acolhimento que a nossa pátria lhes proporciona. Não é preciso um Salazar mas sim cem Salazares para se acabar de vez com estas modas dos brinquinhos, dos pircings, das tatuagens, dos bonés ao contrário, das calças de ganga caídas e de toda a criminalidade que consigo arrastam. A nossa pátria não pode aguentar mais tais desregramentos e isto tem que mudar e já! Bem hajam pelo vosso blogue patriótico!

Anónimo disse...

ó joãomaciel de ribas, eu até sou de direita, mas o que disseste é daquelas utopias que os senhores de esquerda tanto gostam. achas possível acabar com isso tudo que disseste, assim sem mais nem menos?

algumas medidas mais restritivas na política de imigração, é o caminho certo.

Anónimo disse...

É com leitores como este "senhor" Ribas, racista, fascista, saudosista, quadrado e assassino, que blogues como o presente se revelam no seu melhor, na sua real identidade violenta contra os mais fracos, contra todos os que menos se podem defender. Este "senhor" acha que todos os crimes são perpetrados por "negros". E atribui a culpa de tudo o que lhe desagrada ao hip-hop. Com franqueza! Profundamente lastimável.

Mestre de Aviz disse...

É minha opinião que não são os "pretos" os culpados de todos os crimes cometidos em Portugal. Se há ou não estatísticas que revelem esse facto, eu desconheço-as. Mas de uma coisa não há dúvida, são as classes mais baixas, como é natural, que cometem mais crimes, pelo menos os crimes convencionais (não falemos aqui dos de colarinho branco que são igualmente graves e cometidos por pessoas mais abastadas. Ora, como os imigrantes (ou emigrantes? nunca sei!) são mais pobres, é "normal" que sejam eles a cometer a maioria dos crimes, racismos e xenofobias à parte, apenas pura lógica. Agora, como é que se combate isso?

Melhores cumprimentos

Anónimo disse...

Com melhorias nas condições de vida e politica social...de certeza que não é apenas com mais policiamento...a pena de morte mto menos, basta olhar para paises com os EUA...
Esse "senhor", fascista obtuso, que se faz chamar por ribas, pode me explicar que tem a ver com o crime as tatuagens e brincos..eu tenho ambos e trabalho, trabalhava mesmo enquanto estudante, nunca roubei, pago os meus impostos e n tenho o mais pequeno cadastro...n entendo a associação...a entre "negros" e crime tb não, mas essa já é habitual ver em pessoas assim tão tapadas e estupidas...
Ao senhor mestre de avis tenho que dizer que a sua analise é correcta, realmente é nas classes baixas que grassa o crime convencional(se bem que acabe por ser o menos prejudicial para o pais), e esse crime deve-se às más condições de vida...agora na maneira de lutar contra isso é que devemos ter muitas opniões diferentes...

Mestre de Aviz disse...

Não sei se temos opiniões diferentes ou não. É minha convicção que se deve ajudar aqueles que têm mais dificuldades, mas tem que haver limites! Não concordo, por exemplo, com os subsídios desenfriados e sem qualquer sentido de justiça para quem paga impostos, como os subsídios de desemprego e afins. Mas mais escandaloso, são os subsídios que os deputados e os governantes recebem por deslocações e outros. Isso sim me faz confusão. Quanto ao subsídio de desemprego, não concordo de todo! Se a pessoa não tem emprego deve ser apoiada durante um tempo mínimo enquanto não arranja trabalho, mas há que haver fiscalização! Não se pode pagar subsídios como se não houvesse amanhã. E nós que pagamos impostos? Não recebemos nada? Mas isto são questões que envolvem muito estudo e várias coisas dissecadas, o que abalaria em muito a sociedade tal como está.
Veremos o que me tem a dizer. Sobretudo, acho que é o bom-senso que tem que imperar.

Melhores cumprimentos

Anónimo disse...

Eu não sou contra o subsidio de desemprego...concordo que tem de haver limites e fiscalização, seria estupido se não o fizesse, mas acredito que todas as pessoas merecem apoio, além do mais, para se receber o dito subsidio é preciso ter um certo tempo de descontos e de trabalho...posso lhe dar o meu exemplo, como disse antes spe trabalhei, nc fui parasita, ms um certo patrão meu (que era parasita) abriu falencia, deixou os funcionários com 2 meses de atraso e desapareceu, mais tarde soube que tinha aberto outra empresa noutro local...tudo legalmente, claro...mas eu e mais 50 pessoas ficamos desempregados, se não fosse o subsídio de desemprego eu não sei como teria sobrevivido os 6 meses que demorei a arranjar trabalho e n fui esquesito, passado esse tempo fui trabalhar para um call center e so depois arranjei algo na minha area, ou seja, fui explorado 1 ano...e olhe que não é assim tão simples receber o subsídio, temos que fazer certas coisas para n~ºao o perder, como por exemplo apresentar provas que se procura trabalho...mas o meu caso foi raro, pois ao contrario de mim, a maioria dos meus colegas tinha mais de 35/40 anos, alguns ainda estão à procura de algo, isto passados 2 anos e meio, agora imagine o que fariam sem apoios...acha bem que se retire esses apoios...uma pessoa depois de anos de trabalho e de contribuir para a sociedade merece uma mão do estado quando algo corre mal ou não? no estado em que este pais está, com tanta falencia e despedimento por motivos de "restruturação" se acabamos com esses apoios sociais o mal estar da população irá aumentar, principalmente entre os mais pobres e isso inevitavelmente irá levar a mais crime...
O grande desperdicio de dinheiro deste pais não é com o subsídio de desemprego, nem mesmo com os apoios sociais tipo rendimento minimo, isso são nenharias comparado com o dinheiro que o estado perde com derrapagens nas obras publicas, com os icentivos fiscais a grandes empresas, com a incompetencia de certos administradores publicos, que têm ordenados maiores que um deputado ou o próprio 1º Ministro, que a unica hablitação possuida para desempenhar tal cargo é ser asmigo deste ou do partido tal...essas sim, são as politicas corruptas que tem de ser combatidas, não os apoios sociais...é verdade que existem pessoas a aproveitar-se do Estado, mas essas perdas são irrisórias comparadas com as que falei, em todo o caso tem de haver rigor, mas isso só se combate com mais fiscalização, não acabando com essas politicas sociais...Uma sociedade que deixe de se preocupar com os desfavorecidos está condenada, irá implodir com uma revolução mais cedo ou mais tarde...como o nome diz, viver em sociedade é viver em grupo, em união, em entreajuda...uma sociedade individualista e sem politica social perde a razão de existir, para isso prefiro a anarquia, assim pelo menos é cada um por si...
Boas tarde as todos

PS: desculpem o português, mas estou na hora do lanche e não tenh temp para escrever com cuidado :)

Mestre de Aviz disse...

Abrir falência é a única maneira "legal" de não pagar as remunerações em atraso aos trabalhadores e sair "de mãos limpinhas". É de facto imoral, mas eu acho que as empresas fazem isso porque têm pouca flexibilidade para despedir, sem ter que dar indeminizações. Creio que com um mercado mais flexível e aberto, em que se pode despedir como se quiser, mas que ao mesmo tempo se possa construir uma empresa "em cinco minutos", não haveria tanto desemprego e miséria. Vejamos, nesta situação ideal que eu falo (se olharmos para o outro lado do Atlântico, ou mesmo para o Reino Unido não é assim tão utópica a ideia), que a rapidez com que uma pessoa é despedida e logo depois arranja emprego é enorme. Isso sim é um mercado livre, é uma democracia, em que a pessoa não tem que se preocupar muito se arranja trabalho, se é despedida, porque a qualquer momento e ao virar da esquina há uma nova oportunidade.
Penso que hoje em dia o problema económico que a Europa e, particularmente Portugal, estão a atravessar, só se resolve abrindo o mercado de uma vez por todas.

Melhores cumprimentos